Gosto de observar como funciona o tempo. Quantos mal-entendidos acontecem na vida por um descompasso?
Existe o tempo do relógio, instituído, um tempo marcado por horas, minutos, segundos, dias, semanas, meses. Este tempo nos guia, estabelece nossa rotina, limita nosso trabalho, nos enquadra de muitas maneiras.
Também tempos um tempo biológico que indica nosso crescimento ao longo da vida. Um tempo que corre. Um dia nascemos, depois somos crianças, logo jovens que anseiam pela maioridade, então adultos, e em algum momento desejamos voltar à juventude para viver o que não foi vivido. Quando envelhecemos, às vezes percebemos que não há como frear o tempo. E que o importante é o presente, o exato instante em que se vive.
E como não falar do tempo de cada um, o tempo das emoções, das reações, das ações, dos desejos. Cada um tem o seu. Também existe o tempo dos acontecimentos sociais. O tempo de validade dos produtos. O tempo da natureza, marcado, por exemplo, pelas estações do ano ou pela meteorologia.
Nessa fartura de tempos precisamos encontrar meios de nos relacionar com o tempo do outro, o nosso próprio, o do relógio e o da vida. Quanto se perde, não por falta de tempo, mas por não valorizar o tempo certo naquele momento, por não compreender que o outro tem um tempo diferente do nosso, por se deixar levar apenas pelo tempo do relógio, o único que nos foi artificialmente imposto e que se deixarmos, nos escraviza, nos faz atropelar nosso próprio tempo e cria um abismo interior?
Ainda há tempo de cuidar do seu próprio tempo. Conte comigo!
Ficou com alguma dúvida?
Continue lendo:
A ansiedade é um estado emocional experimentado por todos nós em diferentes momentos ao longo da vida. Saiba quando ela se torna um problema e como lidar com isso.
O estresse é uma reação natural do nosso organismo, mas pode se tornar prejudicial quando entendemos como perigo situações corriqueiras da vida