Do que é feita a vida senão de uma infinidade de perdas contínuas? Ao nascermos perdemos o aconchego do útero materno, a cada instante de vida perdemos um instante a mais. Perdemos a infância, a juventude, perdemos amizades, perdemos pessoas queridas, perdemos tempo, perdemos bens materiais e imateriais, perdemos amores.
Muitas vezes esquecemos que para perder tudo isso, um dia tivemos isso tudo. Ninguém perde o que nunca teve. A intensidade das nossas conquistas aparece dolorosamente em nossas separações. Sejam estas por escolha ou porque algo ou alguém foi arrancado de nossas vidas.
Salvo algumas exceções, é muito mais difícil lidar com as perdas; com o luto, do que com os ganhos, as conquistas, os presentes que a vida nos dá. Perder dói. Entender a vida com algo ou alguém a menos no seu dia a dia é um processo, em geral, lento, doloroso e muito pessoal. Cada um de nós tem um modo próprio de vivenciar as perdas, o luto.
Saiba que não precisa passar por isso em total desamparo. Uma psicóloga pode te acompanhar e te ajudar a suportar essa dor para seguir em frente.
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